quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Direito dos Estagiários

Você, estagiário(a) que serve a algum estabelecimento, possui vários direitos (prescritos em lei inclusive)! E que seria muito interessante que nós estagiários tivéssemos o conhecimento destes. abaixo, temos as "valiosas" informações a respeito: 


-> A lei federal 11788/2008, instituída em 25 de Setembro de 2008, pelo Presidente da República visa a nós estagiários os seguintes direitos:

Obs: Não estão em ordem os artigos e incisos abaixo, citarei eles conforme desenvolvo a resposta.

1) A carga horária deste varia de vinte a trinta horas semanais (a primeira quando soma-se quatro horas diárias,no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos, e a segunda, seis horas, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular);

2) Pode estender-se a quarenta horas semanais quando o expediente esteja previsto no projeto pedagógico ou instituição de ensino, isso quando o estágio for relativo a cursos que alternam teoria e prática, devendo ser nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais;

3) A carga horária deste reduz-se pelo menos à metade quando houver avaliações (no caso bimestrais ou trimestrais em instituições de ensino), visando a estabilidade e o bom desempenho em seus exames;

4) A duração do estágio, em um mesmo estabelecimento, não poderá ultrapassar dois anos, a não ser que seja portador de deficiências;

5) Possui o direito de contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social;

6) O estagiário poderá receber bolsa ou qualquer outra forma de contraprestação (pagamento) que venha a ser acordada, como vale-transporte, por exemplo. Lembrando que este, e outros benefícios (alimentação, saúde, entre outros) não caracteriza vínculos empregatícios ou seja, não consta como empregado na carteira de trabalho;

7) Tem-se trinta dias de recesso a serem gozados, preferencialmente durante as férias escolares; O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação;

8) Também aplica-se as férias proporcionais ao estagiários que possuírem a duração de estágio inferior a um ano;

9) Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio;

Os artigos que referem-se aos direitos dos estagiários (não só os que pertencem ao Ministério Público, mas a todos que servem a esse tipo de trabalho) estão nos seguintes: 10º ao 14º da resolução 11788/2008.


Fontes: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm 


Texto escrito por: Natalia Sayuri Yamashita 2ºA

Primeira Guerra Mundial

Primeira Guerra Mundial

    O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia., vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
            Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.

Nome: Isabella Souza
Fonte: http://www.sohistoria.com.br/ef2/primeiraguerra/

Contraturno - Cálculo Estequiométrico/Balanceamento Químico

Cálculo Estequiométrico e Balanceamento Químico
Hoje na aula do contraturno, usei esse tempo nos dado para estudar o Cálculo Estequiométrico para o Vestibular. Onde aprendi que as reações químicas são constituídas pelos moles de reagente, assim como pelos moles de produto, onde o número de átomos de cada elemento devem igualar-se após a reação. E também que em todas as reações devemos questionar-nos, o que reage? o quanto reage? o que forma? e o quantidade formada desses produtos..? Tomemos como exemplo essa reação abaixo:
 

 Reação Química :

2 CO(g) + 1 O2(g) → 2 CO2(g)
Proporção: 2 mol : 1 mol : 2 mol
ou
56g de CO : 32g O2 : 88g CO2
ou
12.1023 moléculas : 6.1023 moléculas : 12.1023 moléculas
ou
44,8 L de CO : 22,4 L de O2 : 44,8 L de CO2.


Kelvin Gonçalves Rocha 3° A 

Revolução ou Evolução Industrial?





A revolução teve inicio na Inglaterra a partir do século XVIII e em poucos décadas se espalhou para toda Europa Ocidental e os Estados Unidos. Foi a transformação que incluiu a transição de métodos artesanais -manufatura- para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência, o uso crescente de energia a vapor.
Produção de carros em longa escala

A Revolução Industrial é um divisor de águas na história e quase todos os aspectos da vida cotidiana da época foram influenciados de alguma forma por esse processo, como um maior número de empregos e apesar de longas horas de trabalho (na maior parte das indústrias, precário) uma boa renda média para a época. Também é importante destacar que com o auxílio da ciência e da tecnologia, os produtos foram fabricados em longas escalas e mais rapidamente.

Com a Revolução Industrial, houve um grande aumento da produtividade dos trabalhadores e ampliação de escala na acumulação de capital. Ela impulsionou uma era de forte crescimento econômico nas economias capitalistas.
Entretanto, a exploração do trabalho, realizada por uma pequena minoria sobre a grande maioria da população, também se fez sentir. Milhões de operários conheceram a miséria, enquanto uma pequena parcela de capitalistas enriquecia-se. Estados foram edificados para garantir a existência da lucrativa produção industrial.
E a revolução ou Evolução industrial continua evoluindo, pois depois da primeira revolução onde foi introduzida a maquinofatura, aconteceu a segunda revolução industrial onde foi introduzida a energia elétrica no lugar dos motores a vapor. Hoje ainda continua a evoluir, pois vivemos atualmente uma terceira revolução industrial que podemos chamar de revolução tecno-cientifica informacional e ainda vai continuar evoluindo constantemente.


Aluno: Matheus Canesin. 2ºA
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-industrial.htm

Estudo de Crioscopia, Osmometria, pH, pHO

Crioscopia: Estuda o abaixamento da temperatura de congelação de uma substancia (solução)
Quando se compara um solvente puro e uma solução de soluto não-volátil, é possível afirmar que o ponto de congelamento da solução sempre será menor que o ponto de congelamento do solvente puro. 
Quanto maior o número de partículas dissolvidas em uma solução, menor será o seu ponto de congelamento. 

Δtc = Tc2 - Tc, onde:
Tc = temperatura de congelamento da solução
Tc2 = temperatura de congelamento do solvente

Osmometria: Estuda o processo da osmose onde a pressão é exercida para evita-lá (pressão osmótica)

Primeira Lei da Osmometria: Em temperatura constante,a pressão osmótica é diretamente proporcional à molaridade da solução.
π=km ou π=kn1V
                                                 
Em particular, para um número fixo (n1) de mols do soluto, a pressão osmótica será inversamente proporcional ao volume da solução.

Segunda Lei da Osmometria:
Em molaridade constante, a pressão osmótica é diretamente proporcional à temperatura absoluta da solução.


pH: Mede a acidez das substâncias 

pOH: Mede a basicidade das substâncias 
Constante de Equilíbrio da Água
Kw = [H+][OH-]
Kw = 10-7 . 10-7 = 10-14 (a 25 °C)

Acidez e basicidade das soluções pH e pOH


Aluna: Thaís do Prado Hashimoto 36 
Série: 2B
Fonte:  http://www.coladaweb.com/quimica/fisico-quimica/ph-e-poh-equilibrio-ionico-da-agua
http://www.infoescola.com/quimica/ph-e-poh-de-solucoes-aquosas/ 
http://educacao.globo.com/quimica/assunto/solucoes/propriedades-coligativas.html 
http://www.brasilescola.com/quimica/crioscopia.htm 
ffffhttp://www.coladaweb.com/quimica/fisico-quimica/ph-e-poh-equilibrio-ionico-da-agua
 

Grupo de estudos

Na quinta-feira (27/11/14) alguns alunos do contraturno montaram um pequeno grupo de estudo para a disciplina de química, para estudar os conteúdos de:

  • Criometria
  • Osmometria
  • pH e pOH

terça-feira, 25 de novembro de 2014

→ Malala Yousafzai - Biografia

→ Malala Yousafzai - Biografia






Capítulo 7 - Escravidão e resistência - Revisão para a prova 2º anos

·        A ÁFRICA E O TRAFICO NEGREIRO – A vida das sociedades africanas alterou-se com a chegada dos europeus no século XV. Os primeiros a desembarcar foram os portugueses, que construíram feitorias ao longo do litoral e procuraram monopolizar a rede comercial africana. Em troca de ouro, marfim e escravos, os portugueses ofereciam tecidos, metais, ferramentas, aguardente, cavalos e armas. No início eram os mercadores portugueses que capturavam os africanos. Depois, os próprios chefes africanos passaram a organizar violentas entradas no interior, para capturar africanos de tribos inimigas. Capturavam um elevado número de homens, mulheres e crianças, que eram acorrentados e chegavam às feitorias no litoral para esperar o embarque. 
·        A TRAVESSIA E A VENDA NA AMÉRICA – A duração da travessia variava de acordo com o ponto de chegada: cerca de 35 dias para o Recife e de 60 para o Rio de Janeiro. As condições da viagem eram péssimas e, por isso, o índice de mortalidade era elevado. Isso explica por que, no século XIX, os navios negreiros foram chamados de tumbeiros, uma alusão às tumbas, sepulturas. Nos mercados próximos aos portos de desembarque, a população negra era exposta para ser comercializada. Os preços variavam de acordo com o sexo, a idade e as condições físicas.
·        A VIOLÊNCIA CONTRA O ESCRAVO – Além dos trabalhos forçados, castigos eram aplicados para controlar e reprimir os escravos nas fazendas. Eram utilizados instrumentos, tais como: chicotes, troncos, gargalheiras, máscara de flandres, algemas, correntes, palmatória. Os cativos que haviam fugido e eram capturados pelos capitães-do-mato tinham que usar gargalheiras ou então, eram marcados com a letra F de fujão, com ferro em brasa.
·        A RESISTÊNCIA – Os africanos resistiam à crueldade da escravidão usando meios pacíficos ou violentos. Muitos evitavam ter filhos ou entravam em estado de profunda tristeza (chamado banzo), que muitas vezes os levava à morte. Também resistiam de modo mais direto como roubar os pertences do senhor, assassinar feitores, capitães-do-mato e familiares do senhor. A mais significativa forma de resistência era a fuga. Porém, nem todo escravo era bem-sucedido. Um capitão-do-mato podia capturá-lo, ou uma autoridade desconfiar da sua condição de livre e devolvê-lo ao seu dono. Boa parte dos que conseguiam fugir, embrenhavam-se nos matos e formavam quilombos, ou seja, aldeias de escravos fugidos. Também chamados de mocambos, os quilombos eram aldeias fortificadas que reuniam escravos fugidos, índios, escravos alforriados e brancos pobres. O quilombo mais conhecido foi o Quilombo dos Palmares (em terras localizadas onde hoje é o estado de Alagoas). Zumbi foi o mais famoso chefe desse quilombo, por isso se tornou um símbolo para a cultura afro-brasileira.
·        TROCAS E CONFLITOS A CONVIVÊNCIA ENTRE SENHORES E ESCRAVOS – Depois de estudar a sociedade nordestina do período colonial, o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre concluiu que, apesar da violência que a escravidão representou, teria havido mais integração que conflito entre senhores e escravos. Exemplos: os filhos dos senhores brincavam com crianças negras, muitas vezes crianças brancas dividiam o leite materno com crianças negras, pois era comum a presença da ama-de-leite entre as famílias coloniais. 
·        UMA SOCIEDADE MISCIGENADA – Outro exemplo da integração racial seria o grande número de mestiços. Foi comum a prática de homens brancos, inclusive proprietários de terras, manterem relações sexuais com negras ou mulatas, as quais geravam filhos. Alguns desses filhos eram reconhecidos pelo pai como filhos, outros recebiam alforria (liberdade) por meio do testamento deixado pelo pai. Documentos também comprovam que alguns senhores se casavam com escravas ou forras. Gilberto Freyre defendeu que no Brasil houve uma integração racial que não se verificou em outros lugares da América. 
·        SINCRETISMO RELIGIOSO – Na América, santos católicos foram associados a deuses das religiões africanas, resultando em uma nova tradição religiosa. A religião dos africanos era vista pelos católicos como feitiçaria. Para evitar pressões da Igreja e ocultar as divindades a quem dirigiam as preces e agradecimentos, os escravos negros passaram a associar cada divindade do candomblé a um santo católico. O sincretismo, portanto, foi um modo que os escravos negros encontraram para preservar, ao menos em parte, as suas tradições.

·        UM MUNDO DE OPOSTOS – Historiadores como Jacob Gorender discordam do sociólogo pernambucano Gilberto Freyre. Eles não negam as trocas culturais entre negros e brancos, mas afirmam que essa visão esconde o traço mais importante: a exploração e a dominação. A legislação proibia que um senhor matasse, mutilasse ou castigasse demasiadamente um escravo, mas essas práticas eram comuns. O grande número de mestiços revelaria também a violência que os senhores exerciam sobre as escravas. Muitos senhores jamais reconheceram seus filhos nascidos de uma escrava, mantendo-os na condição de cativos.

 Fonte: http://vemfazerhistoria.blogspot.com.br/2009/11/sintese-escravidao-e-resistencia.html

Aluno:  João Piraccini   2º A

CONTEÚDO PARA A PROVA TRIMESTRAL

O PERÍODO PRÉ-COLONIAL

Nos trinta primeiros anos da chegada dos portugueses ao Brasil, o governo português não tomou medidas que visavam a colonização do Brasil. Nesse período, o interesse econômico da metrópole portuguesa estava voltada para o comercio de especiarias nas Índias, e para a exploração da costa africana ( ilhas de Açores, Cabo Verde e Madeira). No entanto, Portugal enviava ao Brasil, expedições de Reconhecimento, que tinham como principal objetivo buscar riquezas no território brasileiro. Umas das riquezas encontradas no litoral, na Mata Atlântica, foi o pau-brasil, que era utilizado principalmente para pintar tecidos, pois dele era extraída a cor vermelha. Vejamos a seguir, as principais características do extrativismo do pau-brasil.

Características:

1.Estanco (o produto era um monopólio real)
2.A extração era feita com a mão-de-obra do índio, que recebia em troca do seu trabalho presentes, bugigangas ( Essa troca de trabalho por presente é chamada de escambo)
3.A madeira era armazenada em feitorias construídas no litoral.
4.O extrativismo do pau-brasil foi uma atividade predatória, mesmo após o incio do cultivo da cana-de-açúcar, a exploração manteve-se até o esgotamento total das matas compostas pela árvore.
No entanto, Portugal se deparou com as invasões dos franceses que vinham ao Brasil roubar o pau-brasil. Na tentativa de solucionar o problema, o governo português enviou as expedições Guarda-Costas que tinham a função de vigiar o literal e evitar o contrabando do pau-brasil.
Em 1530, o governo português interessado em combater as invasões estrangeiras, e já que o comércio com o oriente não era mais tão lucrativo, Portugal enviou a primeira expedição de colonização, sob a chefia de Martim Afonso de Sousa, para iniciar a colonização do Brasil.

Período Colonial: (1530-1822)

Administração

1.Capitanias Hereditárias

Para colonizar o Brasil, o governo metropolitano implantou o primeiro sistema administrativo na colônia; as Capitanias Hereditárias ou Donatárias.
O Brasil foi dividido em 14 capitanias, e estas foram doadas a elementos da nobreza portuguesa. Neste sistema administrativo, o poder era descentralizado e funcionava baseado em dois documentos: a Carta de Doação e o Foral (documento no qual constava os direitos e deveres dos donatários).
Somente São Vicente e o Pernambuco prosperaram. O sucesso do Pernambuco estava relacionado a produção e exportação do açúcar.
O fracasso da capitanias:
  • Distancia da metrópole
  • Falta de recursos econômicos
  • Muitos donatários não vieram tomar posse das capitanias
  • ataques de índios que já habitavam as terras supostamente encontradas pelos portugueses, que se sentiam ameaçados e então procuravam sua segurança, se obrigando a atacar os colonizadores portugueses.

      1. Governo Geral
Com o fracasso das Capitanias hereditárias, o governo português resolveu implantar na colônia o Governo Geral, que tinha como objetivo fazer a centralização e continuar a colonização.
1º. Tomé de Sousa. Primeiro governador geral do Brasil. Para promover a centralização construiu a primeira capital do Brasil; a cidade de Salvador. Além disso, o seu governo foi marcado pela instalação do primeiro Bispado na Colônia. Dessa maneira, nascia uma aliança entre a Igreja e o Estado no processo da colonização do Brasil.
2º. Duarte da Costa. Foi no seu governo, que os franceses instalaram no Rio de Janeiro a sua colônia, França Antártica. Os franceses invadiram o Brasil, pois fugiam das guerras religiosas (católicos contra protestantes) ocorridas em seu país.
3º. Mem de Sá. No seu governo ocorreu a Confederação dos Tamoios, guerra ocorrida entre os índios e português. Os índios contaram com o apoio dos franceses. Após combater os índios, os portugueses expulsaram os franceses do Brasil.
Para administrar as vilas, foram criadas as Câmaras Municipais, formada pelos homens-bons, que eram os membros da aristocracia brasileira, isto é, proprietários de terras e escravos.

Economia colonial

A cana-de-açúcar foi a atividade econômica que promoveu a colonização do Brasil. O principal centro de produção de açúcar foi a Capitania do Pernambuco. Dentre os motivos que explicam o seu sucesso podemos mencionar a riqueza do solo (massapé), o clima, a proximidade da Europa e a presença do capital holandês. Os holandeses financiaram a produção do açúcar e em troca receberam o monopólio do refino e da distribuição do açúcar na Europa. O açúcar foi a principal atividade econômica do Brasil, nos século XVI e XVII.

Características a economia açucareira:

Como colônia de exploração, a economia brasileira apresentava as seguintes características: latifúndio, monocultura, mercado externo e escravidão ( predomínio da escravidão negra). Essas características eram típicas das colônias de exploração e é denominada de plantation.
O açúcar era produzido nos engenhos. O engenho era composto pela Casa-Grande, senzala, capela e Casa de Fabricar o açúcar.
No século XVII, com a expulsão dos holandeses do nordeste e a produção do açúcar nas Antilhas, a produção do açúcar no Brasil, entrou em decadência.

Sociedade Colonial (Século XVI, XVII)

A sociedade do açúcar era formada por grupos sociais básicos; os senhores de engenhos e os escravos. Era uma sociedade patriarcal (valorização do homem, marginalização da mulher), rural, estamental (rígida, sem mobilidade social, marcada pelo nascimento) e escravista. A base do trabalho era o negro na escravidão.
Os negros eram vistos como mercadorias, e representavam uma fonte de acumulação de capital. Contudo, os negros não foram passivos á escravidão, pelo contrário, desenvolveram estratégias de resistência a escravidão. Por exemplo, fugiam, cometiam suicídio, assassinavam os senhores, mais com certeza, a maior expressão de sua resistência foi a formação dos quilombos.
Os quilombos eram comunidades formadas por negros que fugiram dos seus proprietários, e para os negros eram sinônimos de liberdade. O maior quilombo do período colonial foi Palmares, localizado no atual Estado de Alagoas. Esse quilombo era chefiado por Zumbi e foi destruído no século XVII, pelo bandeirante Domingos Jorge Velho.
Fonte:http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=0CDIQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.educacional.com.br%2Fupload%2FblogSite%2F3814%2F3814159%2F2562%2FResumo%2520periodo%2520colonial.doc&ei=H_10VK_5D8apNvnhgPAJ&usg=AFQjCNEqJX3t5P8F0-bShgIruttJpZsZxA&sig2=ge2EsZmsuwdccMLZO2VDRg&bvm=bv.80185997,d.eXY 
 Aluna: Nathalia Ramos 2°B

Slides: Capítulo 6 - O lucrativo comércio de seres humanos - Revisão para a prova 2º anos

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Aluno: João Piraccini   2º A

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Uma tarde no abrigo São Vicente de Paulo







Na quinta-feira (20/11/14) as professoras Zilda e Gildete, proporcionaram aos alunos de algumas turmas do Colégio Emílio de Menezes, uma visita a um centro de convivência de idosos, o asilo São Vicente de Paulo.   Essa instituição é mantida através de doações e aposentadorias dos idosos que moram no abrigo, que já existe há 40 anos e tem capacidade para abrigar 50 idosos, mas atualmente abriga 46 deles.  O abrigo que ainda não conta com colaboração total da prefeitura para se manter, recebe doações de mantimentos de várias indústrias e da população araponguense, motivos pelo qual o abrigo ainda existe. A solidariedade, a compaixão, ajuda ao próximo, esses são atos que faz a diferença na sociedade e principalmente ao abrigo.
Ao chegar no abrigo tanto os alunos quanto as professoras, foram todos bem recebidos. Conheceram a maioria dos idosos que estavam por lá, todos muito simpáticos.  Mas os alunos não foram apenas visitá-los, foram também transmitir a harmonia e alegria através da melodia e da letra das músicas que lá cantaram.

Eu como aluno que por lá estava presente, digo-lhe uma coisa, valeu a pena tirar uma tarde do meu dia, só pra ver aquele olhar que brilhava e o sorriso estampado no rosto de cada idoso que estava por lá compensou o meu dia. São atos como esses que podem mudar o dia de alguém, a sociedade e até mesmo o mundo.



Aluno:  João Piraccini     2º A

Estar presente no abrigo aos idosos acredito que não proporcionou alegria apenas á eles, mas sim uma gratidão expressa em alegria em nós, alunos e professores. Um lugar que vemos onde um simples sorriso, faz toda a diferença, ou como um abraço se torna importante no dia a dia. Onde vemos que muitas histórias precisam ser contadas, escritas, publicadas, seja lá como for, mas simplesmente ouvidas pelas pessoas. 
Daniela Borges 2º A


Venho através desta agradecer a oportunidade aberta pelo colégio, onde nós pudemos ajudar, e alegrar as pessoas que precisam, fomos ao asilo São Vicente de Paulo, um lugar que apesar de todos os problemas, idosos são alegres, brincam, cantam, contam histórias e nós por nossa vez participamos disso. Não foi como esperávamos, foi muito melhor, porque fomos com o intuito de levar Deus para eles, no entanto não ocorreu como esperávamos, ensaiamos músicas de cunho gospel, e eles nos ensinaram o sertanejo raiz. Portanto concluo que fomos felizes para esse lugar, mas voltamos muito mais.

Kelvin Gonçalves Rocha 3º A


No dia (20-11-14) o projeto contraturno agendou uma visita para irmos ao Asilo São Vicente De Paulo, para vermos o cotidiano dos idosos . As Professoras Gildete  e Zilda fizeram uma boa ação de levar os alunos e juntos delas os alunos levaram materiais de curativos e recursos que faltavam  para uso em idosos com problemas de saúde.
Eu achei uma ótima experiência pois eu conheci como é o dia a dia dos idosos, levamos o violão, cantamos ritmos , músicas sertaneja ouvimos histórias e esta tarde vai ficar na minha memória para sempre.
Muito obrigada professoras por eu ter vivenciado esta experiência e pela tarde e desejo que o projeto contraturno marque outro dia para irmos ao Asilo.
                                                                            
                                                                     Thais do Prado Hashimoto 2ºB








sexta-feira, 21 de novembro de 2014

CULTURA-AFRO NO COLÉGIO EMÍLIO DE MENEZES


Neste ano a Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Emílio de Menezes, em cumprimento a Lei : 10.639/03 que determina a obrigatoriedade do estudo da cultura Afro Brasileira em todas as escolas públicas e particulares no Brasil, realizou algumas atividades envolvendo os alunos do Ensino Médio e Formação de Docente. Estas atividades foram: Aula Interdisciplinar no dia 7 de novembro, nos períodos matutino e noturno. No dia 20 de novembro realizou-se uma exposição de banners mostrando imagens, textos e frases de personalidades Afro descendentes exaltando a necessidade de respeito aos Africanos e sua cultura, pois o Brasil é um País Muti racial ou seja composto por diversos grupos Étnicos que para cá vieram e construíram esta Nação, a seguir algumas fotos ilustram esse trabalho dos alunos do Colégio












 
aluno: Paulo Henrique Arantes Pedroso

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Qual a origem do Dia da Consciência Negra?

Qual a origem do Dia da Consciência Negra?

Dia 20 de novembro é comemorado o dia da Consciência negra para lembrar Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, assassinado por tropas coloniais em 1695


Pintuira retrata o herói nacional Zumbi dos Palmares Foto: Wikimedia Foundations / Reprodução 

 
Pintuira retrata o herói nacional Zumbi dos Palmares Foto: Wikimedia Foundations / Reprodução
 
 
Na década de 1970, um grupo de quilombolas no Rio Grande do Sul escolheu o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra: uma data para lembrar e homenagear o líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado nesse dia pelas tropas coloniais brasileiras, em 1695. A representação do dia ganhou força a partir de 1978, quando surgiu o Movimento Negro Unificado no País, que transformou a data em nacional.

Segundo a historiadora da Fundação Cultural Palmares, Martha Rosa Queiroz, a data é uma forma encontrada pela população negra para homenagear o líder na época dos quilombos, fortalecendo assim mitos e referências históricas da cultura e trajetória negra no Brasil e também reforçando as lideranças atuais. "É o dia de lembrar o triste assassinato de Zumbi, que é considerado herói nacional por lei, e de combate ao racismo", afirma. A lei federal de 2011 (12.519) institui o 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. A adoção dos feriados fica por conta de leis municipais. Diversas atividades são realizadas na semana da data como cursos, seminários, oficinas, audiências públicas e as tradicionais passeatas.

O Quilombo dos Palmares ficava onde hoje se encontra o estado de Alagoas e é considerado o maior quilombo territorial e temporal do Brasil, pois durou cerca de 100 anos. Em seu auge, chegou a abrigar de 25 mil a 30 mil negros. "Funcionava como um Estado dentro de outro Estado. Os negros fugiam do sistema escravista e se refugiavam em uma área de difícil acesso, mas com solo muito rico", conta.

http://noticias.terra.com.br/educacao/voce-sabia/qual-a-origem-do-dia-da-consciencia-negra,29c1125444272410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

LEI Nº 10.639 E A OBRIGATORIEDADE DO ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES


Desde o início da vigência da Lei nº 10.639, em 2003, tanto as escolas públicas, quanto as particulares da educação básica tem a obrigatoriedade de ensinar aos alunos conteúdos relacionados à história e à cultura afro-brasileiras. Segundo estatísticas do IBGE, cerca de 49% da população brasileira é afrodescendentes e apenas 5% das matrículas no Ensino superior é ocupada por negros, isto justifica o fomento de políticas públicas através de programas e ações afirmativas voltadas para esse segmento da sociedade. Além disso, constata-se que 28% são obrigados a estudar  para trabalhar, isso resulta numa distorção idade série, verificadas pelo senso escolar.
O artigo proposto para leitura tem por objetivo discutir as implicações do ensino de Historia da África, nos diversos níveis educacionais, nas políticas afirmativas para afrodescendentes, na definição de identidades e na memória social, principalmente na memória da escravidão. Nesse contexto discutem-se os vários sentidos que a África pode ter principalmente para nós brasileiros, em função do papel de destaque que o negro ocupou na formação econômica e social do Brasil. Assim por este e outros motivos não mencionados aqui a história da África e seus descendentes no Brasil devem estar presente no cotidiano das salas de aulas brasileiras.

Texto: Profª Zilda

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Segunda Guerra Mundial

Foi um conflito global que ocorreu entre 1939 ate 1945, envolvendo as principais potencias mundiais organizadas em duas alianças militares opostas: os aliados e do eixo. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate foi o conflito mais letal da historia da humanidade resultando entre 50 a mais de 70 milhões de mortos. O ponto inicial da guerra começou com a invasão da polônia pela Alemanha nazista. Os países do eixo eram: Alemanha, japão e Itália. Ja os países aliados eram: União Soviética, EUA e Reino Unido. A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. -­- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da Africa. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia. Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havai). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas. De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos Eua, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.  - O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados. Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades. O dia 8 de maio é o Dia Mundial em memória dos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial. Postado por: Rafael Borges Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial

Abayomi


A palavra abayomi tem origem iorubá, e costuma a ser uma boneca negra, significando aquele que traz, felicidade ou alegria. (Abayomi quer dizer encontro precioso: abay=encontro e omi=precioso). O nome serve para meninos e meninas, indistintamente. Não se deve confundir com Abaiomi, também iorubá, de significado diverso.
O nome é comum na África, principalmente na África do sul, embora também seja encontrado com frequência até o norte da África, e mais raramente, no Brasil.
No Brasil, além de nome próprio, designa bonecas de pano artesanais, muito simples, a partir de sobras de pano reaproveitadas, feitas apenas com nós, sem o uso de cola ou costura e com mínimo uso de ferramentas, de tamanho variando de 2 cm a 1,50 m, sempre negras, representando personagens, de circo, da mitologia, orixás, figuras do cotidiano, contos de fada e manifestações folclóricas e culturais.

Boneca Abayomi
A história das Bonecas Abayomi, começou com Lena Martins, artesã de São Luiz do Maranhão, educadora popular e militante do Movimento de Mulheres Negras, que procurava na arte popular um instrumento de conscientização e sociabilização. Logo, outras mulheres, de várias gerações, vindas de vários movimentos sociais e culturais, aprenderam com ela, juntaram-se e fundaram no Rio de Janeiro a Cooperativa Abayomi, em dezembro de 1988, dando continuidade ao trabalho desde então.
A cooperativa estimula as relações de cooperação e generosidade, o fortalecimento da auto-estima e reconhecimento da identidade afro-brasileira de negros e descendentes, buscando superar as desigualdades de gênero, integrando a cultural brasileira.


VOCABULÁRIO
   
Sociabilização : do latim Sociabile -Sociável + izar
Adaptar um indivíduo a um grupo, tornando-o membro funcional, aceitando a cultura, hábitos e características propostas. E provém do verbo sociabilizar que significa tornar sociável. Ou seja, sociabilização é o processo de tornar um indivíduo próprio para viver em sociedade.


Aluno: João Piraccini  2º A


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Fontes: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htm

Postado por: Natalia Sayuri Yamashita 2ºA

Negro no Brasil


Porque disfarçado, o racismo ainda é a forma mais clara de discriminação na sociedade brasileira, apesar de não admitir o brasileiro seu preconceito. "A emoção das pessoas, o sentimento inferior delas é que é racista. Quando racionalizam, elas não se reconhecem assim, não identificam em suas atitudes componentes de discriminação", analisa Alcione Araújo, escritor e dramaturgo. O brasileiro tem dificuldade em assumir o seu racismo devido ao processo de convivência cordial que distorce o conflito. Devido a isto, por estar dissimulado, hipócrita, é difícil de ser combatido.
A discriminação racial está espalhada pelo Brasil. Escola e mídia apresentam um modelo branco de valorização. O acesso aos espaços políticos, aos bens sociais, à produção do pensamento, a riqueza, tem sido determinado pela lógica escravocrata. O espaço negro é reduzido. O negro é discriminado e não é reconhecido em suas atividades.
Entretanto, as narrativas de humilhações e dificuldades entram em choque com o fato concreto que é a presença e importância fundamental dos negros e seus descendentes na cultura e nas artes brasileiras. Grandes nomes como o do escultor Aleijadinho, do autor Machado de Assis, do jurista Rui Barbosa, todos mulatos, devem ser lembrados como engrandecedores de nossa sociedade.
O preconceito está sempre queimando e maltratando alguém. Note-se na atitude de Pio Guerra ao desqualificar a Senadora Benedita da Silva, na comparação com o mito norte-americano Marilyn Monroe; na grosseria da composição Veja os Cabelos Dela, de Tiririca, perdoada como gracinha inocente; ou em pesquisas informais, como a realizada entre vinte e oito pessoas de pigmentação clara, residentes num mesmo prédio da Zona Norte carioca: ninguém admitiu o racismo, apesar do uso de expressões clássicas do tipo "bom crioulo", "negro de alma branca", "é negro, mas é educado", "fulano de tal tem cabelo duro".
A discriminação dá-se de duas formas: direta ou indireta. Diz-se discriminação direta a adoção de regras gerais que estabelecem distinções através de proibições. É o preconceito expressado de maneira clara como, por exemplo, a proibição ou o tratamento desigual a um indivíduo ou grupo que poderia ter os mesmos direitos e o são negados.
A discriminação indireta está internamente relacionada com situações aparentemente neutras, mas que criam desigualdades em relação a outrem. Esta última maneira de preconceito é a mais comum no Brasil.
Segundo o escritor e dramaturgo Alcione Araújo, "é espantosa a naturalidade com que as pessoas públicas, principalmente artistas famosos, manifestam seus preconceitos. Essas pessoas parecem não perceber o que estão fazendo e como colaboram para a internalização do preconceito, já que suas falas são tidas como verdades, repelidas nas novelas, multiplicadas pela mídia."
As práticas de racismo são diversas e se apresenta de diversas formas. Por meio das estatísticas sobre escolaridade, mercado de trabalho, criminalidade, presença nas artes e outros pode-se perceber o problema na prática.
Como exemplo, numa pesquisa realizada, informalmente, entre 28 pessoas de pele branca, residentes em um mesmo prédio da zona norte carioca, ninguém admitiu o racismo apesar do uso de expressões como "bom crioulo", "negro de alma branca" e outras.
No Vestibular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, os mais de 15.000 candidatos se depararam com um frase da prova de língua portuguesa que trazia preconceito de cor explícito. A frase "Ela é bonita, mas é negra. Embora negra ela é bonita" gerou protestos por parte de alguns candidatos, que se sentiram constrangidos, e membros do Movimento Negro Unificado - MNU que alegaram o constrangimento que a questão submeteu aos candidatos tornando desigual a competição e moveram uma ação encabeçada pelo Conselho Estadual dos Direitos do Negro que se orientam pela Lei 7716, que pune com pena de um a três anos de reclusão e multa, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, étnica, religião ou procedência nacional.
Há também um dificuldade do negro no acesso aos espaços políticos, aos bens sociais, à produção do pensamento, à riqueza. A sociedade tem sido, apesar dos mais de 100 anos da Lei Áurea, regida por uma lógica escravocrata e machista.
A desigualdade racial brasileira é denunciada pela pesquisa da Federação do Órgão para Assistência Social e Educacional - FASE, que traz índices que levam à conclusão de que a qualidade de vida da população negra está próxima a dos países mais pobres. As famílias negras ainda são marginalizadas no processo produtivo, sendo assim os seus filhos também são marginalizados. Desta forma, no momento em que a criança deveria estar na escola ela está na rua procurando sobreviver. De 2000 menores carentes, conforme o UNICEF, 1600 são negros.
Tratando especificamente do mercado de trabalho, inúmeras são as atitudes racistas que acabam dificultando a inserção do negro em áreas que exigem maior especialização. A exigência de "boa aparência", o assédio à mulher, a ocupação de cargos inferiores, a remuneração diferenciada do negro em relação ao branco nos mesmos cargos, a violência física (que chega a ocorrer em alguns casos) são exemplos do problema.
Iniciativas para diminuir e extinguir o racismo são necessárias para a sociedade brasileira, principalmente do auxílio da escola, mídia e universidades.
A empresária Cátia Lopes de Souza fundou a revista black People com o intuito de falar de negros e para negros tentando atenuar o racismo e interferir no destino do povo. Dentre as concepções racistas vistas e vivenciadas por Cátia, ela relata a visão do brasileiro: "O negro é exótico, como um animal para ser observado, mas não serve para ter aproximação". Estudado como um segmento da sociedade que se atrasou na dinâmica da nossa sociedade, sendo por isso parte do passado e do progresso, se marginalizou na medida em que não se integrou. Somente através da integração (biológica, social e cultural) o negro poderia se incorporar ao corpo da nação brasileira.

Fonte: http://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/outras/colegial/condicao-do-negro-no-brasil-atual/

REINOS AFRICANOS





























África Antiga

A região da África Oriental, dos reinos da Núbia, Etiópia e posteriormente Burundi e Uganda, sofreram grande influência religiosa em seu processo de organização cultural e espacial. Conflitos religiosos entre mulçumanos e cristãos foram decisivos para a nova organização desses reinos, a exemplo do Antigo Egito, que teve que se consolidar como Estado mulçumano entre duas potências cristãs – Bizâncio e Dongola. O resultado desses conflitos foi à conquista de Dongola em 1323 pelos mulçumanos, e a tomada gradativa do controle da Núbia em 1504, o que daria um golpe de misericórdia nos reinos cristãos da região.Nos casos da Núbia e da Etiópia, além dos conflitos religiosos existentes, o comércio principalmente com o Egito, foi outra atividade que influenciou diretamente, servindo como estímulo para a criação destes Estados. Esta atividade comercial se dava por rotas que cortavam o deserto do Saara, em caravanas puxadas por cavalos, dificultando o percurso e prejudicando conseqüentemente a atividade comercial, uma vez que o camelo domesticado só foi introduzido no Norte africano no século II da era cristã. Só a partir do domínio mulçumano na região é que as atividades comerciais expandiram-se mais para o sul do continente.Portanto, os conflitos religiosos entre mulçumanos e cristãos, além das atividades comerciais exercidas entre esses povos, foram decisivos para a organização espacial dos territórios da África Oriental, fatos que produzem reflexos atuais na cultura e na religiosidade dos Estados africanos atuais.
 
http://reinosafricanos-historia.blogspot.com.br/