sexta-feira, 31 de outubro de 2014

DITADURA MILITAR - MOTIVOS:


O QUE LEVOU A DITADURA MILITAR DE 1964
É difícil fixar apenas um fator para explicar por qual motivo teve início a ditadura militar no Brasil. Podemos, no entanto, falar de uma série de fatores. Entre estes, destaca-se a situação econômica do país: diversos governantes se sucederam no poder (Dutra, Getúlio, Juscelino) sem que o problema econômico fosse resolvido. E pior, ele foi apenas agravado ao longo do tempo.O conturbado governo de Jânio Quadros também contribuiu para chegarmos ao golpe, pois a sua aproximação com o bloco comunista não eram muito bem vista internamente – em especial pelos setores mais conservadores: industriais, latifundiários, empresários, no geral etc. – nem mesmo externamente. Não podemos esquecer que os anos 1960 são o auge da Guerra Fria e os Estados Unidos não poderiam permitir mais uma nação comunista na América.
O governo do João Goulart – que assumiu após a renuncia de Jânio – foi apenas o estopim para tudo isso; sua tradição de antigo líder sindical, assim como a sua história como ministro do Trabalho de Vargas, contribuíram para lhe criar uma imagem de um “líder comunista”. As famosas Reformas de Base, tão polêmicas à época, foram apenas a faísca que faltava para começar o incêndio. O golpe militar ocorreu dias após o anuncio do presidente quanto as tais reformas.
 Respondido pela professora de História do Cursinho do XI, Kaili Takamori.
saiba mais:

MILITARES NO PODER

Período: de 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição de Tancredo Neves).

Fatores que influenciaram (contexto histórico antes do Golpe):

- Instabilidade política durante o governo de João Goulart;- Ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais;

- Alto custo de vida enfrentado pela população;

- Promessa de João Goulart em fazer a Reforma de Base (mudanças radicais na agricultura, economia e educação);

- Medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil;

- apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e até dos Estados Unidos aos militares brasileiros;

Principais características do regime militar no Brasil:

- Cassação de direitos políticos de opositores;

- Repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição;

- Censura aos meios de comunicação;- Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos);

- Aproximação dos Estados Unidos;- Controle dos sindicatos;

- Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada);

- Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar;

- Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime;

- “Milagre econômico”: forte crescimento da economia (entre 1969 a 1973) com altos investimentos em infraestrutura. Aumento da dívida externa.

Abertura Política e transição para a democracia:

- Teve início no governo Ernesto Geisel e continuou no de Figueiredo;

- Abertura lenda, gradual e segura, conforme prometido por Geisel;

- Significativa vitória do MDB nas eleições parlamentares de 1974;

- Fim do AI-5 e restauração do habeas-corpus em 1978;- Em 1979 volta o sistema pluripartidário;

- Em 1984 ocorreu o Movimento das “Diretas Já”. Porém, a eleição ocorre de forma indireta com a eleição de Tancredo Neves.


Presidentes do período militar no Brasil:

CASTELO BRANCO (1964-1967)

COSTA E SILVA (1967-1969)

JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)

MEDICI (1969-1974)

GEISEL (1974-1979)

FIGUEIREDO (1979-1985) 

http://www.historiadobrasil.net/ditaduraPost. Profª Zilda     


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Quando falamos em cidadania, quem e quantos estão incluídos neste conceito?

A cidadania não é só direitos e deveres, mas também a consciência de que devemos nos esforçar para construir um mundo melhor, mesmo com pequenas ações. Devemos perceber que não estamos sozinhos, vivemos em comunidades, seja em casa, na Aldeia, na rua, na escola, na nossa cidade, no nosso país e no planeta Terra. Essa cidadania tem sido levantado como uma arma libertária para as minorias sociais e é formada com base na igualdade entre os cidadãos. Desta forma, iremos analisar se os povos indígenas também estão incluídos nestes direitos e nesta cidadania. A Constituição do Brasil, de 1988, assegurou aos povos indígenas o respeito à sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e reconheceu o direito originário sobre as terras que tradicionalmente ocupam. Além do reconhecimento territorial dos índios, teve um reconhecimento indígena, como um todo, principalmente a respeito à sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições. Os direitos dos índios sobre as terras que tradicionalmente ocupam são de natureza originária, ou seja, que são anteriores à formação do próprio Estado. A Constituição Federal finalmente reconhece que os povos indígenas foram os primeiros senhores de fato e de direito desta terra chamada Brasil, incorporando a seus ideais de justiça a ideia do "indigenato".


O que significa tratar os indivíduos e povos indígenas como cidadãos diferenciados?

Seria uma dupla condição:
A garantia do acesso aos bens e serviços da sociedade moderna recíproco ao respeito à autonomia das culturas indígenas em relação a todos os âmbitos da organização social. Quer dizer, da economia à religião, do sistema jurídico ao território e os modos de representar as fases da vida, assim como do acesso a serviços que devem ser estruturados, levando-se em conta suas especificidades culturais.
O que está em jogo é a ideia de um novo significado das práticas e das imagens sociais difundidas historicamente para explorar e oprimir os povos indígenas - como as de ingenuidade, selvageria e incapacidade. É a ideia de igualdade na diferença, de inclusão do respeito à diversidade cultural como elemento definidor de novas relações sociais.


Com grande satisfação, indígenas participam cada vez mais de espaços sociais onde antes eram excluídos, como as universidades, os partidos políticos, empresas e a direção de instituições públicas e privadas.
De acordo com o Censo 2010 do IBGE, atualmente a população indígena residente no Brasil se localiza mais no meio urbano do que no meio rural.
A garantia às terras indígenas tem crescido nos últimos tempos, conjuntamente com a implementação de políticas públicas para oferta de serviços de saúde, educação, geração de renda e acesso à justiça, estruturadas a partir do diálogo com os parâmetros culturais das coletividades indígenas. Isso não inibe a emergência de novos conflitos, tensões e violações de direitos, mas sinaliza a possibilidade de determinação da cidadania como elo para ligação entre as etnias e forma de reivindicação política pela efetivação de direitos.
Sem dúvida, a cidadania diferenciada, o crescimento populacional e o fortalecimento político-organizacional dos povos indígenas exigem o repensar de nossas condutas para com a diversidade cultural. É preciso educar o olhar para a adequada compreensão das diferenças como possibilidades de diálogo e aprendizagem mútua. Além disso, representam situações onde podemos questionar a relativa normalidade dos valores que assumimos como universais ou comuns.


Fonte: http://www.sbpcnet.org.br/livro/57ra/programas/SENIOR/RESUMOS/resumo_2447.html
http://www.mundojovem.com.br/artigos/cidadania-indigena-novos-rumos-a-diversidade-cultural


Alunas: Rafaela Gonçalves e Daniela Borges

Turma: 2ºA

Aculturação de Povos Indigenas


Os termos “índios e indígenas” são denominações generalizadas, já englobam os grupos que em outros momentos da história, foram chamados de Tupis, Karajá, Suyá, Kamayurá, Xavante, entre muitos outros. Essa caracterização “índios” são heranças do período de das Grandes Navegações e da colonização, quando muitos desses povos foram dizimados.
Apesar de ter uma língua diferente, assim como os costumes, eles têm que adquirir os conhecimentos e culturas externos, isso se torna necessário para que essa minoria nacional possa, diante da cultura dominante, estabelecer os seus direitos e suas reivindicações ao país ao qual estão subordinados.
Através de pesquisas do órgão oficial do governo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foram registrados aproximadamente 734.131 mil pessoas que se consideravam índios, embora o censo realizado pela Funai estima que esse número seja bem inferior, porem consideram como índio apenas aqueles que vivem em reservas, assim a quantidade cai para aproximadamente 358 mil.
Assim ocorre o processo de aculturação, onde se dá pelo contato de duas ou mais culturas diferentes, sendo que todos ou pelo menos um deles, sofrem mudanças, tendo como resultado uma nova cultura. Esta que sofrerá mudanças terá como base os elementos da cultura inicial, ou pela imposição da dominante. É possível afirmar que a aculturação seria uma forma de transformação cultural promovida por fatores externos (contato entre padrões culturais diversos povos).
Esse processo esteve e está presente no Brasil, seja na formação da cultura nacional através da miscigenação de povos ou no genocídio provocado nos índios na chegada dos portugueses e que as consequências perduram até hoje. Como podemos observar, muitas pessoas que se consideram índios e que foram atingidos por esse processo de “aculturação”, abandonaram seus costumes mais tradicionais e aderiram costumes atuais como o uso de roupas, tecnologias, adaptação à vida urbana, modo de trabalho em industrias, entre muitos outros.

Fontes:
http://www.brasilescola.com/brasil/o-indigena-no-brasil.htm
http://www.brasilescola.com/sociologia/do-que-se-trata-aculturacao.htm
Aluno: Matheus Canesin 2ºA


FUNAI - Fundação Nacional do Índio
















Postado por: Natalia Sayuri Yamashita 2ªA

Genocídio, Etnocídio e Aculturado



GENOCÍDIO:  A palavra “genocídio” vem do grego “génos” (família, tribo ou raça) e do latim “caedere” (matar). De forma análoga, podemos concluir que genocídio é a extinção total ou tentativa de destruição de uma raça ou etnia por meio da eliminação de seus elementos. O termo foi criado por Raphael Lemkin, em 1944, para se referir ao genocídio proposto pelo regime nazista contra os judeus: o Holocausto.
 

 ETNOCÍDIO:  Etnocídio não é a destruição total de um povo, mas sim, de sua cultura. Diferentemente do genocídeo, o mesmo não é necessariamente intencional. O etnocídio parte do pressuposto de que os indivíduos podem evoluir se forem ajustados a um modelo cultural “superior”. Dessa forma, nesta visão, não se deve eliminar um povo, mas sim, sua cultura. 


 ACULTURADO:  Quem adquiriu conhecimento de uma outra cultura, ampliando seus conhecimentos.


Alunos:  João Piraccini e Thaís Hashimoto 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

NOTÍCIAS DO ENEM

 link do Portal do MEC, onde é informado que a partir de segunda-feira, dia 27 de outubro, estarão disponíveis, para impressão, os Cartões de Confirmação, na página do ENEM. Também se dará o início oficial dos envios pelo Correio dos Cartões ao endereço postado no ato de inscrição do ENEM.
Solicitamos a ampla divulgação dessa informação.
E ressaltamos a importância do aluno-participante  ter em mãos o Cartão de Confirmação que será solicitado na entrada da sala de prova do ENEM.

portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20862


Estamos repassando o aviso sobre a alteração da programação do ENEM/2014 do dia 31/10/2014 para o dia 03/11/2014 (Chat - bate papo "tira dúvidas" com os alunos - Redação).
Os horários da programação serão mantidos: manhã - 10h, tarde - 15h; noite 19h30, bem como as demais datas, conforme anexo enviado aos NRE no dia 02/10 e reenviado neste email.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Atividade para os segundos anos - Cruzadinha capítulo 2


Capítulo 2
    1) Modo como era chamado o líder de uma aldeia Tupi _____________.
    2) Nome pelo qual o Brasil era conhecido pelos indígenas que aqui viviam______________.
    3) Pero Vaz de Caminha foi ordenado a escrever uma carta anunciando o _________________das novas terras.
    4) Para tomar decisões importantes, o morubixaba convocava um _____________ composto pelos chefes das grandes famílias.
    5) Entre os principais povos ____________ encontravam-se os Guaranis, os Tupinambás, os Tabajaras, os Carijós e os Tamoio.
    6) A __________ é a maior unidade política dos indígenas.
    7) A __________ de Caminha ainda é uma das mais importantes fontes de informação sobre os povos indígenas que viviam no Brasil na época colonial.
    8) O termo ___________ veio do fato de que os colonizadores pensaram ter atingido as Índias quando chegaram as Américas.
    9) Segundo a Constituição ____________, as terras onde os povos indígenas se encontram pertencem a União, mas os povos indígenas detêm o direito de usufrui desses territórios.
    10) Possuía um significado ritualístico para os indígenas ________________.
    11) No começo, o mundo era apenas habitados pelos _______________________.
    12) Certos povos da planície dedicavam-se a ________________, plantando milho, mandioca, entre outros.
    13) Desempenhava as funções de médico e sacerdote e era uma figura de grande respeito em uma tribo __________.



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    Alunos: João Piraccini e Matheus Canesin 2º A

Cruzadinha- 7° ano



Pesquise e responda na cruzadinha (Pag. 156 e 159)
1) Na Expansão Marítima o primeiro país ao se lançar ao mar foi ______________________
2) Atividade econômica que fundamentou a expansão marítima ______________________
3) Cravo, canela, pimenta, sal, eram produtos lucrativos chamados ____________________
4) Representações do poder português em regiões fora de Portugal ___________________
5) Juntamente com o fumo servia para obter escravos na África _______________________
6) Colônia portuguesa na África ________________________________________________
7) Nome dado pelos europeus as terras do oriente: Índia, China e Japão _______________
8) Chefe da esquadra que aportou no Brasil em 1500 ______________________________








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Série Origens do Cristianismo - As vertentes da Reforma Protestante

Que a Reforma Luterana causou muita polêmica todos sabem, porém, essa reforma acabou por criar diversas outras vertentes do pensamento cristão. Todas foram consideradas heresias pela Igreja Católica, porém foram aceitas em determinados países onde o luteranismo em si não ganhou tanta força.
As duas principais vertentes foram o Calvinismo e o Anglicanismo.

Calvinismo foi um pensamento criado pelo francês João Calvino, que após ser condenado pela Inquisição, fugiu para a Suíça. Lá, teve contato com novas ideias e desenvolveu suas teorias.
O Calvinismo defendia basicamente os mesmos princípios do luteranismo, porém um deles foi o que diferenciou o Calvinismo das outras teorias: o princípio da predestinação absoluta, que pregava que Deus já escolheu quem vai ser salvo e quem vai para o castigo eterno, ou seja, as pessoas escolhidas por Deus são aquelas que já irão trabalhar com afinco. O lucro deixa de ser considerado pecado, e passa a ser sinal de que a pessoa foi escolhida.
O Calvinismo teve ampla aceitação na Suíça, e de lá penetrou em outros países, provavelmente apoiados pela burguesia que surgiu na mesma época.

Já o Anglicanismo foi  um caso um pouco diferente. Criado na Inglaterra pelo Rei Henrique VIII, a Igreja Anglicana, também conhecida como Igreja da Inglaterra e até mesmo Igreja Episcopal, surgiu com o rompimento do Rei Henrique com a Igreja Católica, após a mesma negar seu pedido de divórcio da rainha espanhola Catarina de Aragão. No anglicanismo, o rei era soberano supremo e estava acima do papa, que perdia seu poder.

Todas essas reformas, vertentes, contrarreformas e reformas das contrarreformas culminaram com o cristianismo como vemos hoje, completamente fragmentado, com diversas denominações dentro de sua organização total. Porém, esse é o assunto do meu próximo post, que será o último dessa série, já que eu cheguei no cristianismo contemporâneo.


Aluno: Igor de Lucca

domingo, 26 de outubro de 2014

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Primeira Guerra Mundial aconteceu entre os anos de 1914 e 1918, porém, tempos antes, principalmente entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia uma grande euforia que era conhecida como Belle Epóque (Bela Época). Era um período em que se experimentava um grande progresso tanto no campo econômico quanto no tecnológico. Os países ricos viviam momentos de esperança, crentes de que iriam impor seus desejos aos países mais pobres. Porem, na verdade, todo esse clima de festa estava escondendo fortes tensões que viriam a deflagrar aquela que também ficou conhecida como a Grande Guerra ou Guerra das Guerras, um dos maiores acontecimentos da história mundial.
Quanto mais os países europeus se industrializavam, maior ficava a disputa entre eles, que queriam dominar não apenas a Europa, mas modernizar sua economia se sobrepondo sobre as outras nações. Esse clima acirrado provocou uma forte tensão, pois os países industrializados disputavam os mercados consumidores mundiais e as matérias primas com todas as armas que lhes eram possíveis.

Causas

Com essa disputa acirrada pelo mercado mundial, foram surgindo os primeiros sinais de que uma grande guerra estaria vindo pela frente. O países da Europa começaram a investir em tecnologia de guerra, engrossando as fileiras do exército. Além disso, foi desenvolvido uma política que ficou conhecida como “política de alianças”. Foram assinados acordos militares que dividiram os países europeus em dois blocos, que mais tarde dariam início a primeira Guerra Mundial. A divisão colocava de um lado a Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro, que formavam a Tríplice Aliança, e do outro a Rússia, França e Inglaterra, compondo a Tríplice Entente.
Não podemos esquecer do revanchismo que existia entre a França e a Alemanha, já que no final do século XIX durante a Guerra Franco-Prussiana o país havia perdido a região da Alsácia-Lorena para os Alemães, e agora desejavam poder retomar a região novamente.
Uma das causas que provocou a guerra propriamente dita foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, enquanto fazia uma visita a Saravejo, região da Bósnia-Herzegovina. O criminoso era um jovem que pertencia a um grupo Sérvio (Mão Negra) que era contra a intervenção da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. Insatisfeito com as atitudes tomadas pela Sérvia contra o criminoso, o império austro-húngaro declarou guerra à Sérvia em 28 de julho de 1914.

A Guerra

Com a guerra tendo iniciado, alguns dos primeiros ataques aconteceram contra o continente africano e no oceano pacífico, onde haviam colônias e territórios ocupados pelos europeus. A África do Sul foi atacada pelas forças alemãs em 10 de agosto, pois as terras pertenciam ao império Britânico. A Nova Zelândia invadiu a Samoa, que pertencia a Alemanha, e a Força Naval e expedicionária Australiana desembarcou na ilha de New Pommem, que viria a se tornar futuramente a Nova Bretanha, que na época fazia parte da chamada Nova Guiné Alemã.
Coube ao Japão invadir as colônias micronésias e o porto alemão que abastecia carvão, de Qingdao, na península chinesa de Shandog.
Todos esses ataques fez com que em pouco tempo a Tríplice Entende tivesse dominado todos os territórios alemães no Pacífico.
No ano de 1917 os Estados Unidos decidiram entrar na guerra. Eles se posicionaram ao lado da Tríplice Entente, já que tinham acordos comerciais milionários envolvidos com países como Inglaterra e França. Esta união foi crucial para a vitória da Entente, o que acabou forçando os países derrotados a assinarem a rendição.
A partir de então foi feito o Tratado de Versalhes, que impôs aos derrotados fortes restrições, fazendo com que, por exemplo, a Alemanha reduzisse seu exército, que fosse mantido um controle sobre a indústria bélica do país, a devolução da região Alsácia-Lorena à França, além de ter que pagar os prejuízos da guerra aos países vencedores.

Resumo das consequências da Primeira Guerra Mundial

A guerra trouxe inúmeras consequências, entre elas:
  • Centenas de Famílias destruídas e crianças órfãs (Cerca de 10 milhões de mortos)
  • Os EUA vieram a se tornar o país mais rico do mundo
  • Fragmentação do império Austro-Húngaro 
  • Surgimento de alguns países (Iugoslávia) e desaparecimento de outros
  • Divisão do império turco após 200 anos de decadência 
  • Aumento do desemprego na Europa
  • Fonte: http://www.estudopratico.com.br/primeira-guerra-mundial-resumo/

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

o coronelismo

 



 O Coronelismo 

   O coronelismo foi uma experiência típica dos primeiros anos da república brasileira. De fato, essa experiência faz parte de um processo de longa duração que envolve aspectos culturais, econômicos, políticos e sociais do Brasil. A construção de uma sociedade vinculada com bases na produção agrícola latifundiária, desde os tempos da colônia, poderia contar como um dos fatos históricos responsáveis pelo aparecimento do chamado “coronel”.
No período regencial, a incidência de levantes e revoltas contra a nova ordem política instituída concedeu uma ampliação de poderes nas mãos dos proprietários de terra. A criação da Guarda Nacional buscou reformular os quadros militares do país através da exclusão de soldados e oficiais que não fossem fiéis ao império. Os grandes proprietários recebiam a patente de coronel para assim recrutarem pessoas que fossem alinhadas ao interesse do governo e das elites.
   Com o fim da República da Espada, as oligarquias agro-exportadoras do Brasil ganharam mais espaço nas instituições políticas da nação. Dessa maneira, o jogo de interesses envolvendo os grandes proprietários e a manutenção da ordem social ganhava maior relevância. Os pilares da exclusão política e o controle dos grandes espaços de representação política sustentavam-se na ação dos coronéis, na esfera local, os coronéis utilizavam das forças policias para a manutenção da ordem. Além disso, essas mesmas milícias atendiam aos seus interesses particulares. Em uma sociedade em que o espaço rural era o grande palco das decisões políticas, o controle das polícias fazia do coronel uma autoridade quase inquestionável. Durantes as eleições, os favores e ameaças tornavam-se instrumentos de retaliação da democracia no país.
    Qualquer pessoa que se negasse a votar no candidato indicado pelo coronel era vítima de violência física ou perseguição pessoal. Essa medida garantia que os mesmos grupos políticos se consolidassem no poder. Com isso, os processos eleitorais no início da era republicana eram sinônimos de corrupção e conflito. O controle do processo eleitoral por meio de tais práticas ficou conhecido como “voto de cabresto”.
   Essa falta de autonomia política integrava uns processos onde deputados, governadores e presidentes se perpetuavam em seus cargos. Os hábitos políticos dessa época como a chamada “política dos governadores” e a política do “café-com-leite” só poderiam ser possíveis por meio da ação coronelista. Mesmo agindo de forma hegemônica na República Oligárquica, o coronelismo tornou-se um traço da cultura política que perdeu espaço com a modernização dos espaços urbanos e a ascensão de novos grupos sociais, na década de 1920 e 1930, apesar do desaparecimento dos coronéis, podemos constatar que algumas de suas práticas se fazem presentes na cultura política do nosso país. A troca de favores entre chefes de partido e a compra de votos são dois claros exemplos de como o poder econômico e político ainda impedem a consolidação de princípios morais definidos nos processos eleitorais e na ação dos nossos representantes políticos.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Povos índigenas


Os índios foram os primeiros habitantes do território brasileiro. São formados por povos diferentes com hábitos, costumes e línguas diferentes.
Os Ianomâmis falam quatro línguas: a Yanomam, Sanumá, Yanomame e Yanam. Suas habitações são construídas de caibros encaixados, amarrados com cipó e revestidas de palha. Possuem características seminômades, já que mudam de habitat quando acreditam ter explorado uma região ao máximo. São caçadores e acreditam em rixis: espíritos de animais que ao serem mortos tornam-se em protetores e amigos.

Os Carajás falam apenas uma língua: a Macro-Jê. São divididos em Karajás, Javaés e Xambioás. Acreditam na transformação do homem em animais e vice-versa. Residem nas proximidades do rio Araguaia, pois acreditam que sua criação, rituais de passagem, alimento e alegria são dados por ele. Vivem do cultivo do milho, mandioca, batata, banana, cará, melancia, feijão e amendoim, e prezam pela pintura corporal. Dividem o trabalho, fica para os homens a defesa do território, abertura de roças, construção das casas, pesca e outros. Para as mulheres o trabalho de educar os filhos, cuidar dos afazeres domésticos, do casamento dos filhos, da pintura e ornamentação das crianças e outros.





Os Guaranis manifestam sua cultura em trabalhos em cerâmica e em rituais religiosos. Possuem sua própria língua, somente ensinam o português às crianças maiores de seis anos. São migrantes e agricultores. Acreditam que a morte é somente uma passagem para a “terra sem males”, onde os que se foram partem para este local para proteger os que na Terra ficaram.



Os Tupis são dominados por um ser supremo designado Monan. A autoridade religiosa dentro das aldeias é o Pajé, que é um sábio que atua como adivinho, curandeiro e sacerdote. Utilizam a música e seus instrumentos musicais para a preservação de suas tradições, para produzir efeitos hipnóticos e para momentos de procriação, casamento, puberdade, nascimento, morte, para afastar flagelos, doenças e epidemias e para festejar boas caçadas, vitórias em guerras e outros.

Existem cerca de 225 sociedades indígenas distribuídas em todo o território brasileiro, corresponde a 0,25% da população do país. Diante das culturas específicas de cada sociedade, somente algumas delas foram anteriormente destacadas.





Costumes indígenas 

-Os índios brasileiros se alimentam exclusivamente de alimentos retirados da natureza (peixes, carnes de animais, frutos, legumes, tubérculos);  

-Realizam rituais de passagem entre a fase de criança e a adulta;

-Fazem objetos de arte (potes e vasos de cerâmica, máscaras, colares) com materiais da natureza.  
  
-Esta atividade  é desempenhada pelas mulheres das tribos;  
Tomar banho várias vezes por dia em rios, lagos e riachos;


 Curiosidades sobre os índios brasileiros:

         - Atualmente existem 274 línguas indígenas no Brasil. Não foram contabilizadas as línguas faladas pelas tribos isoladas, pois não há contato entre elas e os homens brancos.


- Na atualidade, a etnia indígena com maior quantidade de índios é a Ticuna (população estimada de 35 mil).

- A maior reserva indígena do Brasil é a Raposa Terra do Sol com, aproximadamente, 1,66 milhões de hectares. Ela está situada na região noroeste do estado de Roraima.

- O estado brasileiro que concentra a maior quantidade de índios é o Amazonas. E a cidade que tem a maior quantidade de índios é São Gabriel da Cacheira (Amazonas) com 29 mil indígenas.

Exemplos de pratos típicos da culinária brasileira, que são de origem indígena são: tapioca, pirão, beiju, pipoca.

- O primeiro deputado federal brasileiro de etnia indígena foi Mario Juruna. Nascido numa aldeia xavante do estado de Mato Grosso, Juruna foi deputado entre os anos de 1983 a 1987).



 Aluna: Thais do Prado Hashimoto 2°B
 Fonte :http://www.suapesquisa.com/indios/costumes_indios.htm
http://www.suapesquisa.com/indios/curiosidades.htm
http://www.brasilescola.com/cultura/cultura-indigena.htm

Religiões Indígenas

É difícil dizer exatamente como eram as religiões indígenas aqui no Brasil, pois são um grupo incrivelmente vasto, cada um com seus próprios costumes e até mesmo suas próprias religiões, e é difícil "catalogá-los" em alguma das nomenclaturas (xamanismo, animismo e totenismo, por exemplo), porém todas elas tinham algumas coisas em comum. Especialmente um possível sinal de monoteísmo, embora nenhum deles venerasse um deus público.
 
Em todas essas religiões, podemos observar o culto à divindades relacionadas ao sol e a lua, e em muitas também vemos um culto ao deus criador, que gera nosso mundo (sol, lua, estrelas e natureza), geralmente através da figura de uma "grande mãe". Depois disso, surgem as figuras de "heróis civilizadores", que ensinam aos homens as formas de sobreviver na terra, como agricultura e técnicas de caça.



Aluno: Igor de Lucca
Fonte: http://www.mortesubita.org/paganismo/textos-pagaos/a-religiao-dos-indios-brasileiros

Povos Indígenas


      Em pleno século XXI a grande maioria dos brasileiros ignora a imensa diversidade de povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus, fossem mais de 1.000 povos, somando entre 2 e 4 milhões de pessoas. Atualmente encontramos no território brasileiro 240 povos, falantes de mais de 150 línguas diferentes.
      Os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país.
      A maior parte dessa população distribui-se por milhares de aldeias, situadas no interior de 694 Terras Indígenas, de norte a sul do território nacional.
      A expressão genérica povos indígenas refere-se a grupos humanos espalhados por todo o mundo, e que são bastante diferentes entre si. É apenas o uso corrente da linguagem que faz com que, em nosso país e em outros, fale-se em povos indígenas, ao passo que, na Austrália, por exemplo, a forma genérica para designá-los seja aborígines. 

              *Aborígines: segundo o dicionário, quer dizer ''originário de determinado país, região ou localidade; nativo''. 

      

  Povos guerreiros

       O caráter beligerante das sociedades indígenas brasileiras desmente a versão da história segundo a qual os índios se limitaram a assistir à ocupação da terra pelos europeus, sofrendo os efeitos da colonização passivamente. Ao contrário, nos limites das suas possibilidades resistiram à ocupação territorial, lutando bravamente por sua segurança e liberdade. Entretanto, o contato inicial entre índios e brancos não chegou a ser predominantemente conflituoso. Como os europeus estivessem em pequeno número, podiam ser incorporados à vida social do índio, sem afetar a unidade e a autonomia das sociedades tribais.


Índios sobreviventes

       Finalmente, para preservar a unidade e a integridade de seu modo de vida, os índios optaram também pela migração para as áreas interioranas, cujo acesso difícil tornava o contato com o branco improvável ou impossibilitava a este exercer seu domínio. Essa alternativa, porém, teve um preço alto para as tribos indígenas, forçando-as a adaptar-se a regiões mais pobres ou inóspitas.

  


                                        Alunas: Isabela Zanon e Maria Carolina  2° A