segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CELEM- Centro Estadual de línguas Estrangeiras Modernas


A partir do Tratado de Assunção celebrado em 23 de março de 1991, pelo Brasil, Paraguai,Uruguai, Argentina, os ministros da educação desses países assinam o Plano Trienal de Educação, dando relevo ao ensino de línguas Portuguesa e Espanhola, enquanto língua estrangeira, nos países integrantes do MERCOSUL Mercado Comum do Sul.
Nesse contexto o CELEM do Paraná, que já oferecia o ensino da Língua Espanhola gratuitamente nas escolas do Paraná desde 1998, expandiu consideravelmente a oferta desse idioma, em razão dos objetivos de intercambio não só educacional, como econômico e cultural entre as nações envolvidas.
Em Arapongas, o CELEM começou a funcionar em 1992, no Colégio Estadual Unidade Pólo, em 2009 no Colégio Estadual Emílio de Menezes. E em cumprimento da lei 11,161/05, o Colégio Estadual Walfredo Silveira Corrêa, implantou como língua Estrangeira no Ensino Médio a língua Espanhola.

Texto de: Thayná Borges 

Resumo para alunos das oitavas séries estudarem para a prova de recuperação.



Logo após o golpe militar de 1964, os militares lançaram o Ato Institucional n° 1 (AI-1), que permitia mudanças constitucionais, a cassação de mandatos políticos, a suspensão dos direitos políticos e a permissão para decretar estado de sítio. Nomeado presidente, Castelo Branco instituiu o AI-2 que, dentre outras coisas, extinguiu os partidos políticos e adotou o bipartidarismo (a Arena, partido do "sim, senhor", e o MDB, partido do "acho que sim"). Em maio de 1968, estudantes franceses saem às ruas a protestar contra os rumos da sociedade. O movimento francês influenciou profundamente diversas organizações estudantis pelo mundo. No Brasil, o movimento estudantil se organiza e passa a ser um dos mais importantes focos de resistência ao regime militar. Após ser duramente criticado pelos congressistas por causa da repressão ao movimento estudantil, o presidente Costa e Silva lança o AI-5, fechando o Congresso e suspendendo todos os direitos civis e constitucionais.
Os meios de comunicação passam a sofrer censura prévia e a Justiça passa a ser comandada pelos militares. Com o novo ato, aumentam as prisões, torturas e cassações políticas. Em oposição ao regime, a esquerda lança-se à luta Armada, organizando grupos guerrilheiros e realizando diversos atos terroristas, como o sequestro de embaixadores estrangeiros e assaltos a bancos. Como forma de combater a guerrilha, o governo elabora um enorme aparelho repressivo, formado, basicamente, pelo SNI, pelos DOPS e pelos DOI-Codis. Em 1975, ó último foco guerrilheiro, a Guerrilha do Araguaia, é desmantelado pelas forças militares.
No campo cultural, a MPB e o Movimento Tropicalista, divergentes entre si - além do Cinema Novo e do teatro Oficina -, tornam-se os principais movimentos de resistência artística ao governo militar. Com o aumento da censura, muitos artistas foram presos ou exilaram-se. Com o governo Médici, o Brasil conheceu o auge da repressão militar. Com a queda da inflação e o aumento do PIB, o governo desenvolveu a ideia do "milagre" econômico no Brasil, semelhante ao fenômeno ocorrido no Japão e na Alemanha no período posterior à 2ª Guerra Mundial. Entretanto, o desenvolvimento econômico não significou uma maior distribuição de renda, relegando a camada mais pobre da população à miséria e à fome. Como consequências, o "milagre" econômico gerou um grande déficit da balança comercial e uma enorme dívida externa, desencadeando uma grave recessão econômica.
O general Ernesto Geisel iniciou seu mandato prometendo flexibilizar o regime militar. Apesar de algumas medidas repressivas (Lei Falcão e Pacote de Abril), diante do crescimento da oposição (MDB, OAB, ABI, Igreja Católica, movimento estudantil e movimento operário), o governo revogou o AI-5. O aumento da pressão popular fez com que o novo presidente, o general João Figueiredo, sancionasse, em 1979, a Lei da Anistia, que por um lado perdoava os crimes de quase todos os perseguidos políticos (com exceção dos guerrilheiros) e, por outro, estabelecia o perdão para os militares agentes dos órgãos repressivos. A partir de 1983, as forças oposicionistas, com forte apoio popular, desenvolveram o movimento das "Diretas Já!", exigindo, por meio de uma emenda à Constituição, o restabelecimento das eleições diretas para a residência da República. Numa manobra política, os militares conseguiram revogar a emenda. 

TEXTO: Profª Zilda

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Divisão do Pará



Dentre os muitos discursos manifestados a favor dessa divisão, em deles é a busca por uma autonomia dessas regiões mais distantes da capital Rio Branco, um melhor aproveitamento econômico das riquezas naturais ali disponíveis e redução das desigualdades existentes entre a capital e regiões remotas do interior.
Para aqueles que são contra a essa divisão, o maior receio está na perda de quase 82% da atual área e 44% do PIB, alem de que, necessariamente, demandara um maior gasto público com as novas estruturas governamentais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
No contexto econômico, caso seja aprovada a divisão proposta, Carajás sera o estado detentor da maior reserva de ferro do mundo, alem de reservas de cobre e níquel, todas exploradas pela Companhia Vale do Rio Doce, enquanto que Tapajós ficaria responsável pela polemica Usina Hidrelétrica de Belo Monte. 
Respeitando ambas as opiniões sobre a divisão do estado do Pará cabe observar que, sentemos orgulho de ser um pais continental, essa extensão territ5orial ainda é de difícil acesso, contribuindo negativamente par o seu gerenciamento interno, constituindo condição favorável à degradação ambiental representada pelo corte ilegal da floresta Amazônica, invasão de terras indígenas e fortalecimento da produção e trafico de drogas, em face da grande dificuldade de fiscalização.
Por isso, mesmo que necessite de um investimento inicial por parte dos cofres públicos da União, sua divisão será positiva sim.


Texto por: Crislayne
Fonte: Revista Geografia: Conhecimento Prático